Maturidade (Portugal)
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Um livro que nos mostra o que é amadurecer ao invés de simplesmente envelhecer.
Um livro que nos mostra o que é amadurecer ao invés de simplesmente envelhecer.
Extraído de: Cap:Definições
“Há uma grande diferença entre maturidade e envelhecimento, uma diferença enorme, e as pessoas sentem-se sempre muito confusas. As pessoas pensam que envelhecer é amadurecer – mas o envelhecimento diz respeito a corpo. Toda a gente envelhece, toda a gente ficará velha, mas não necessariamente amadurecida. A maturidade é um crescimento interior.
Você não tem de fazer nada para envelhecer, o envelhecimento é algo que acontece fisicamente. Cada criança nasce, envelhecerá com o passar do tempo. A maturidade é algo que você traz para a sua vida – tem origem na consciência. Quando uma pessoa envelhece com plena consciência, essa pessoa amadurece. O envelhecimento juntamente com a consciência, e a vivência das experiências mais a consciência significa maturidade.
Você pode viver a experiência de uma coisa de duas maneiras. Pode simplesmente viver essa experiência como se estivesse hipnotizado, inconsciente, sem prestar atenção ao que está acontecer; a coisa aconteceu mas você não está lá. Não aconteceu na sua presença, você estava ausente. Você apenas passou por ela, ela nunca o tocou. Não deixou em si nenhuma marca, você não aprendeu nada com ela. Talvez a experiência tenha ficado na sua memória, porque, num certo sentido, você estava presente, mas ela nunca se transformou na sua sabedoria. Então você está a envelhecer.
Mas se você trouxer a qualidade da consciência para uma experiência, essa mesma experiência torna-se maturidade.
Há duas maneiras de viver: uma é viver num sono profundo – então você envelhece, torna-se mais velho, continua a morrer, é tudo. Toda a sua vida será uma morte longa e lenta. Mas se trouxer a consciência para as suas experiências – seja o que for que você faça, seja o que for que lhe aconteça, você estará atento, vigilante, cuidadoso, saboreará as suas experiências, tentará compreender-lhes o sentido, tentará penetrar na sua própria profundidade; seja o que for que lhe aconteça, você tentará vivê-lo intensa e totalmente – e então isso deixará de ser um fenómeno superficial. Bem dentro de sai algo está a mudar. Você está mais atento. Se tal experiência for um erro, você nunca mais a repetirá.
Uma pessoa amadurecida nunca comete o mesmo erro duas vezes. Mas uma pessoa que é apenas velha continuará a cometer sempre os mesmos erros, vezes sem conta. Vive num círculo; nunca aprende nada. Você zangar-se-á hoje, zangou-se ontem e anteontem, e amanhã vai zangar-se e o mesmo acontecerá também depois de amanhã. Você zanga-se vezes sem conta, e vezes sem conta você toma a firme decisão de que isso não voltará acontecer. Mas essa decisão não faz qualquer diferença – sempre que o incomodam, a ira toma as rédeas e você fica possesso; volta a cometer o mesmo erro. Você está a envelhecer.
Mas se viver plenamente uma experiência de ira, nunca mais se zangará. Basta uma só experiência para você aprender que é uma parvoíce, que é um absurdo, que é simplesmente uma estupidez – que não é um pecado, é unicamente uma estupidez. Está a prejudicar-se a si e aos outros para nada. A coisa não merece isso. Então você está a amadurecer. Amanha a situação poderá repetir-se, mas a cólera não se repetirá. E um homem que está a amadurecer não toma uma decisão de que não se zangará novamente, não – isso é um sinal de um homem que não está a amadurecer. Um homem maduro nunca toma decisões quanto ao futuro; a própria maturidade se encarregará disso. Você vive hoje – essa própria vivência decidirá como será o amanhã; este decorrerá daquele.” Osho
Você não tem de fazer nada para envelhecer, o envelhecimento é algo que acontece fisicamente. Cada criança nasce, envelhecerá com o passar do tempo. A maturidade é algo que você traz para a sua vida – tem origem na consciência. Quando uma pessoa envelhece com plena consciência, essa pessoa amadurece. O envelhecimento juntamente com a consciência, e a vivência das experiências mais a consciência significa maturidade.
Você pode viver a experiência de uma coisa de duas maneiras. Pode simplesmente viver essa experiência como se estivesse hipnotizado, inconsciente, sem prestar atenção ao que está acontecer; a coisa aconteceu mas você não está lá. Não aconteceu na sua presença, você estava ausente. Você apenas passou por ela, ela nunca o tocou. Não deixou em si nenhuma marca, você não aprendeu nada com ela. Talvez a experiência tenha ficado na sua memória, porque, num certo sentido, você estava presente, mas ela nunca se transformou na sua sabedoria. Então você está a envelhecer.
Mas se você trouxer a qualidade da consciência para uma experiência, essa mesma experiência torna-se maturidade.
Há duas maneiras de viver: uma é viver num sono profundo – então você envelhece, torna-se mais velho, continua a morrer, é tudo. Toda a sua vida será uma morte longa e lenta. Mas se trouxer a consciência para as suas experiências – seja o que for que você faça, seja o que for que lhe aconteça, você estará atento, vigilante, cuidadoso, saboreará as suas experiências, tentará compreender-lhes o sentido, tentará penetrar na sua própria profundidade; seja o que for que lhe aconteça, você tentará vivê-lo intensa e totalmente – e então isso deixará de ser um fenómeno superficial. Bem dentro de sai algo está a mudar. Você está mais atento. Se tal experiência for um erro, você nunca mais a repetirá.
Uma pessoa amadurecida nunca comete o mesmo erro duas vezes. Mas uma pessoa que é apenas velha continuará a cometer sempre os mesmos erros, vezes sem conta. Vive num círculo; nunca aprende nada. Você zangar-se-á hoje, zangou-se ontem e anteontem, e amanhã vai zangar-se e o mesmo acontecerá também depois de amanhã. Você zanga-se vezes sem conta, e vezes sem conta você toma a firme decisão de que isso não voltará acontecer. Mas essa decisão não faz qualquer diferença – sempre que o incomodam, a ira toma as rédeas e você fica possesso; volta a cometer o mesmo erro. Você está a envelhecer.
Mas se viver plenamente uma experiência de ira, nunca mais se zangará. Basta uma só experiência para você aprender que é uma parvoíce, que é um absurdo, que é simplesmente uma estupidez – que não é um pecado, é unicamente uma estupidez. Está a prejudicar-se a si e aos outros para nada. A coisa não merece isso. Então você está a amadurecer. Amanha a situação poderá repetir-se, mas a cólera não se repetirá. E um homem que está a amadurecer não toma uma decisão de que não se zangará novamente, não – isso é um sinal de um homem que não está a amadurecer. Um homem maduro nunca toma decisões quanto ao futuro; a própria maturidade se encarregará disso. Você vive hoje – essa própria vivência decidirá como será o amanhã; este decorrerá daquele.” Osho
Publisher | Editora Pergaminho Lda (Portugal) |
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ISBN-13 | 9789727115082 |
Dimensions (size) | 14 x 21 |
Number of Pages | 208 |
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